quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Bagé - Garantida indenização a mutuários

ANO 117 Nº 24 - PORTO ALEGRE, SEGUNDA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2011

Crédito: Francisco Bosco - Especial Jornal Correio do Povo 
Com as sentenças de primeira instância favoráveis a mais oito mutuários da extinta Companhia de Habitação do Estado do Rio Grande do Sul, já passam de 2 mil os beneficiários de indenizações em dez bairros de Bagé. Conforme o líder comunitário Giordel Marques, que mobilizou os lesados pela construção de imóveis com material de qualidade inferior ao previsto, todas as pessoas que ingressaram na Justiça obtiveram ganho de causa e cada uma delas receberá, em média, R$ 20 mil de indenização. Marques explica que as decisões têm sido contra a seguradora das obras e não contra o Estado, já que todos pagaram seguro obrigatório e não houve a devida fiscalização. Segundo ele, desde setembro estão ocorrendo perícias no bairro Camillo Gomes, mas há moradores de outros locais com direito ao benefício.


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ANO 115 Nº 267 - PORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 24 DE JUNHO DE 2010


BAGÉ

Mutuários poderão ser indenizados



Falhas que ao longo dos anos foram se revelando nas estruturas das casas de núcleos habitacionais de Bagé poderão resultar em indenizações a centenas de mutuários da extinta Cooperativa Habitacional do Rio Grande do Sul (Cohab). Peritos nomeados pela Justiça estão vistoriando mais de 200 moradias, cujos proprietários ingressaram com ações contra as empresas que construíram as áreas habitacionais, por descumprimento do que estabelecia o memorial descritivo das obras. 

Giordel Marques, presidente da Associação dos Moradores do Bairro Mascarenhas de Moraes, foi autor da primeira ação contra a empresa que construiu as moradias daquela comunidade e do Núcleo Habitacional Ney Azambuja. Segundo ele, todos os mutuários da extinta Cohab têm direito a indenização, já que pagaram o seguro obrigatório incorporado às prestações das casas.
As ações foram baseadas no fato de que as moradias começaram a apresentar problemas estruturais e de infiltração, causados pelas péssimas condições do material usado, e que não houve fiscalização necessária das seguradoras. Os laudos das vistorias serão entregues à Justiça. Marques diz que os processos estão praticamente ganhos, pois tem informações de que as seguradoras não pretendem recorrer das decisões.

Mutuários dos bairros Vicente Gallo Sobrinho, Morgado Rosa, Prado Velho, Ivo Ferronato, Stand, Passo das Pedras e Camillo Gomes também já demonstraram intenção de ingressar com ações na Justiça, por problemas estruturais e descumprimento do memorial descritivo das obras. O presidente da associação salienta que estavam previstas casas com pisos, mas foram entregues contendo contrapisos, sem forro e com fiação elétrica precária.


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